Troposfera – é a camada da atmosfera a partir da superfície do globo e, como tal, a única que contacta com a mesma.
A sua espessura média é de cerca de 11 Km a 12 Km. A espessura máxima atinge-se sobre o Equador (16 Km a 18 Km), e a mínima regista-se nos pólos (6 Km a 8 Km).
Nesta camada a temperatura tende a decrescer à medida que subimos em altitude. Em regra, o gradiente de decréscimo é de cerca de 6,5 graus por cada quilómetro. É na troposfera que ocorrem os fenómenos meteorológicos mais frequentes, sendo esta a camada mais quente devido ao facto de estar em contacto com a superfície terrestre.
O seu limite superior é muito irregular, recebendo a denominação de tropopausa.
Estratosfera – é a camada da atmosfera imediatamente a seguir à troposfera, indo desde a tropopausa, ou seja, dos 12 Km de altitude (sensivelmente) até cerca dos 50 Km a 55 Km de altitude.
Nesta camada, a temperatura decresce muito menos rapidamente com a altitude, podendo por vezes manter-se quase constante, daí ser considerada como uma camada bastante estável.
A estratosfera é mais espessa sobre as regiões polares e menos espessa, ou mesmo inexistente, sobre o Equador.
É de salientar que é nesta camada que se concentra a maior quantidade de ozono, cujo papel principal é de funcionar como filtro protector contra aos raios ultravioletas.
O topo desta camada designa-se por estratopausa.
Mesosfera – é a região imediatamente acima da estratosfera, situando-se entre os 50 Km a 55 Km e os 80 Km de altitude. Do ponto de vista térmico, a mesosfera caracteriza-se pelo decréscimo da temperatura com o aumento da altitude, tendo, consequentemente, um comportamento semelhante ao da troposfera.
O limite superior desta camada é chamado de mesopausa, onde se atingem cerca de –90º centígrados.
Termosfera – à mesosfera segue-se a termosfera, que se estende da mesopausa até cerca de 500 Km a 600 Km de altitude, e cujo limite superior se denomina de termopausa.
Do ponto de vista térmico, a termosfera caracteriza-se pelo aumento da temperatura com a altitude.